Amor e respeito são direitos que devem ser preservados a todos os seres vivos, e por isso estou divulgando aqui no blog um abaixo assinado em favor de um projeto de lei que garante melhores condições de vida aos animais.
Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos!
Me senti sendo descrita, mas também vi que não sou tão fria quanto pensava, e acho que isso é uma fase que em algum momento passa quando a gente encontra alguém especial novamente.
Depoimento
“Faço o que quero com os homens...
Depois de uma desilusão amorosa daquelas Fabiana* decidiu nunca mais sofrer por amor. E se tornou uma verão feminina dos canalhas de plantão.
Correr atrás de homem. Suspirar apaixonada pelos cantos. Ficar esperando que um fulano ligue no dia seguinte. Definitivamente, essas atitudes não fazem parte do meu repertório. Aos 27 anos, posso dizer que estabeleci uma relação muito menos dolorosa e mais bem resolvida com o sexo oposto. Dispenso aos caras que cruzam meu caminho o mesmo tratamento que a maioria da ala masculina concede às mulheres. Para ser mais clara, aproveito o que cada um tem a oferecer de bom e depois... bem, depois parto para outra. Não procuro um príncipe, e sim o próximo da fila. E ela anda que é uma beleza! Se transo com um bonitão que acabei de conhecer na balada, sou capaz de rasgar o telefone dele assim que pular da cama – a menos que valha a pena um repeteco, obviamente. Aí deixo seu nome arquivado na agenda para um dia, quem sabe... Admito que nem sempre agi assim. Devo esse comportamento liberal a um homem – Paulo, com quem vivi uma relação profunda dos 16 aos 24 anos. Meu primeiro namorado, a primeira transa, o primeiro tudo. Quem nos conhecia garantia que um dia casaríamos. Eu também não cogitava outro destino além do altar. Com tanto tempo de convivência, esse era o curso natural. Chegamos até a morar juntos, depois de passarmos na mesma universidade em uma cidade do interior de São Paulo. Fui cursar direito e ele engenharia de produção. Quando nos formamos, comecei uma pós-graduação e o Paulo conseguiu emprego no sul do país. Nascia, assim, a possibilidade de oficializarmos a união. Tremi. Achei que era cedo demais. E preferi marcar a data para depois do término do curso. Ele concordou. Seis meses antes do dia agendado para o casamento, a bomba: descobri que o Paulo estava namorando sério outra menina além de mim. Rompemos. Sofri muito com a separação e jurei que nenhum outro homem me faria passar por aquilo novamente. Hoje, avaliando nossa relação friamente, consigo enxergar que o meu sentimento não passava de um grande afeição e tremenda dependência.
Curti uma fossa por três meses, até que uma prima, que também tinha terminado o namoro, me chamou para ir a um barzinho. Cansada de remoer mágoas, topei. No caminho, troquei telefones com um rapaz no transito e ficamos. Naquele momento, tive um clique que revolucionou minha vida. Percebi que poderia beijar na boca sem me apegar nem assumir compromisso ficar com quem (e quantos)quisesse, quando bem entendesse e ... Não, não era obrigada a dar satisfações a ninguém. Continuar chorando por quê?
Estar solteira é muito mais negócio.
Desde então, decidi tirar vantagem das práticas tipicamente masculinas de conquista. A primeira delas: fiz matrícula na academia com o único e exclusivo objetivo de circular entre homens lindos. Fiquei um pouco decepcionada, pois muitos dos alunos eram gays. Mas, ainda assim consegui garimpar – e fisgar – boa parte dos machos alfas da sala de musculação. Outras regras que sigo, sem um pingo de culpa, da cartilha dos cafajestes? Não costumo atender ligações de ficantes e me faço de difícil. Quer saber? Eles adoram. Também desmarco o programa com o mocinho caso outro mais interessante apareça na área. Vivo inventando desculpas e caio fora mesmo, sem dó. É claro, isso exige certa técnica e toda a lábia adquirida com a experiência. Exemplo: se um homem péssimo de cama insinuar querer bis, sou obrigada a tratá-lo como um grande e querido amigo. Com jeito de que não quer nada (e não quero meeesmo), conto ao Sr. Meia-Boca sobre meu affair mais recente e afasto qualquer ilusão de um revival. Também adoto a conhecida estratégia de sumir feito fumaça, sem falar na facilidade de bloquear certas figuras até no Menseger. E se, por acaso, nos reencontrarmos e o mala perguntar o que me levou a excluí-lo da lista, digo que um vírus letal atacou meus contatos. Em seguida prometo adicioná-lo novamente. Sim, todos caem nessa historinha cínica. Depois que passei a usar os homes a confirmação de que eles gostam de mulheres que usam a trilogia do não: não telefonam, não correm atrás e não ficam fantasiando. Atenção, solteiras, contrariar essa tese é dar um belo tiro no pé.
Hoje, coleciono mais amigos que amigas, e eles, além de se divertirem com minhas tiradas, acabam me ensinando outras táticas de dispersão. Já as garotas... Algumas consideram meu comportamento cafajeste. Minhas duas amigas mais chegadas não conseguem entender. Pudera. Ambas sonham em casar. Uma está atrás do príncipe encantado e a outra nunca namorou sério. Mesmo assim, juro que tento explicar meu ponto de vista. Digo que não planejo me vestir de noiva nem colocar aliança na mão esquerda (a fase de me iludir com um amor e uma cabana passou) e não me vejo como mãe de família. Também não acredito em amor romântico. Apenas em sexo e afinidade. Elas rebatem. Falam que simplesmente ainda não cruzei com um homem que me fizesse tremer na base. Isso realmente não aconteceu. Talvez esse dia chegue e, só então vou pensar no que fazer. Por hora, prefiro seguir aquele famoso ditado: “Enquanto não encontrar o cara certo, vá se divertindo com os errados”. Mas faço aí uma adaptação: estou me divertindo é com os certos – certos para o que eu pretendo agora!”
Para ilustra a tese desse depoimento lembrei de ter lido uma vez um textinho no Orkut de um amigo e que achei bastante interessante :
“Quem transforma as mulheres, são os homens!
Querem meninas, sexy, inteligente e BOAZINHA. Quando aparece uma pensam logo: “Me dei bem” e ficam com elas, se sair um namoro vai ser uma relação estável, até virar uma rotina sem graça. Então eles vão ver os caras indo pra night e vão morrer de inveja. Aí começam a pensar: “Não estou pronto pra isso”, a boa menina virou uma mala e eles não vêem a hora de zoar na noite.
Ilusão, vão chegar em casa depois da balada, sozinhos e insatisfeitos. De repente foi porque uma gostosa, ficou com ele, rolou algo a mais e nem pediu seu telefone.
Enquanto isso a boa menina, custa a entender o que fez, e essa dúvida vira raiva e ela manda tudo a PUTA QUE PARIU. Não quer mais saber de nada, só de sair beijando e de não se envolver mais. E eles? Na mesma!
A mulher vulcão da night de hoje, era a boa menina de outro homem de ontem e essa ex-boa menina, deve estar virando a cabeça de outro homem por aí. E a aquela boa menina que sofreu sem entender o que tinha acontecido virou uma mulher enlouquecedora e de repente se encontram na noite (ela mais linda do que nunca) e o que ela fez? Nem olhou pra ele!”
Há momentos em que a atitude mais sedutora é aquela que não prima pela docilidade, mas que se compromete com a verdade. É quando sabemos que não estamos sendo simpáticos, mas estamos sendo honestos. Ainda que não agrademos, não há como negar o notável poder sedutor da pessoa que age com integridade – mesmo quando age de uma forma superficialmente antipática.
Conselho: Ser fiel à verdade gera antipatias, mas muitas vezes é fundamental!
